14 é o novo 81.
20 meses (!!) depois da maior acção de propaganda da História para um vírus, 3 países contíguos, Portugal Espanha e França, têm exactamente a mesma percentagem da população infectada.
10,8% da população foi infectada, em 3 países diferentes, com regras de confinamento diferentes, população diferente, geografia dferente, regras de testagem diferente, etc.
A coincidência desta percentagem de penetração do vírus é bastante interessante. Parece existir alguma razão subjacente para em ambientes diferentes, o número de casos ser semelhante.
Curiosamente, os valores de casos entre Estados Unidos e Reino Unido também convergem, para um valor próximo e semelhante, 14%:
Após 20 meses, portanto quase 2 anos, o que nos permite ter dados robustos relativos a sazonalidade, alterações de comportamento, alterações de medidas de contenção, terapias, etc., a verdade é que o vírus não parece estar muito preocupado em colaborar com as estratégias de mitigação que vários países tomaram.
Como sabemos? Porque a Suécia, loucos irresponsáveis que decidiram não confinar, sofrendo a fúria dos outros países, simplesmente não confinaram. Fizeram o que mais ninguém ousou fazer, ou melhor fizeram o que toda a gente sempre fez, com epidemias. Nada.
E tiveram resultados ligeiramente piores que Portugal, França e Espanha, mas claramente melhores que Estados Unidos e Reino Unido. E sim, os resultados foram muito piores que os seus colegas escandinavos, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia.
Mas estes 4 países escandinavos também tiveram menos casos que França, Portugal e Espanha. E todos confinaram. Todos usaram máscaras. Mas o vírus não quer saber.
O virus faz o que lhe apetece, com confinamentos ou sem confinamentos.
Mas em 20 meses, independentemente das medidas que se tomaram para o tentar combater, em poucos países conseguiu infectar 20% da população.
Em todo o Mundo, menos de 4% da população foi infectada. Na América e Europa, em 20 meses, com confinamentos e sem confinamentos, não conseguiu infectar 10% da população.
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, menos de 14% da população foi infectada, em 20 meses.
Isto contrasta bem com as previsões do Imperial College de Inglaterra em Março de 2020, que basicamente foi o que lançou o pânico e o recurso a confinamentos, em que a previsão era de 81% da população de Estados Unidos e Inglaterra infectados em 3 meses:
Os 14% reais são os novos 81% dos modelos científicos.
É sempre desagradável quando a realidade não quer concordar com os modelos científicos.